Após caírem na internet as primeiras informações, a Toyota oficializou a chegada de duas novidades à linha Hilux/SW4. A primeira é o bloco 3.0 D-4D mais potente, devido às mudanças na legislação de emissões do Provonve L6, que obrigou também outras marcas a adotar melhorias em seus propulsores a diesel. A segunda é a transmissão automática de cinco marchas, que aposenta a antiquada caixa de quatro relações.
Quando lançado, o 3.0 D-4D de quatro cilindros e 16 válvulas era referência do segmento. No entanto, com a chegada de concorrentes, o bloco ficou mais tímido, sendo um dos propulsores a diesel com menor relação potência/deslocamento da categoria. Ainda assim, ele só mudou por conta da lei de emissões, que acompanha a necessidade de uso do diesel S-50, mais limpo. Com injeção direta Common-rail, turbo de geometria variável (TGV) e intercooler, ele entrega agora 171 cv (3.600 rpm), contra os 163 cv de antes. O torque ficou em 36,7 kgfm, já a partir de 1.400 rpm.
Para ajudar a atender às normas do L6, para veículos leves de até 3,5 toneladas, os modelos ganharam outras novidades. Há, por exemplo, o sistema de controle de de emissões, ajustando a injeção automaticamente para melhorar a queima de combustível.
Já no caso da transmissão automática, há agora uma relação a mais. A novidade garante mais economia de combustível, uma vez que a rotação fica mais baixa em velocidade de cruzeiro e também em retomadas, quando não se precisa recorrer à terceira marcha para obter força extra, por exemplo. A caixa ainda tem sensor de inclinação e adaptação ao estilo de condução do motorista, adequando o uso da relação a cada situação.
VERSÕES, DESCONTINUAÇÃO E EQUIPAMENTO
Outras novidades da linha, um pouco menos destacáveis, mas também notáveis, são a nova versão SR 4×4 com cabine dupla na picape e no SUV, equipada com a caixa automática, e o sistema multimídia para os modelos SRV e SRV Top. A primeira complementa a gama, totalizando nove opções a diesel, além das duas com motor flex (2.7). No caso do SW4, passam a ser cinco opções a diesel, uma flex e uma a gasolina (4.0 V6). Já o equipamento com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas no console traz navegador por GPS integrado e visor da câmera de marcha-à-ré.
Vale ressaltar que o propulsor 2.5 D-4D de 102 cv foi descontinuado. Exclusividade da versão Standard, ele sai de cena por não valer o investimento em tecnologias para reduzir suas emissões. Assim, o bloco será trocado, nos acabamentos de entrada, pelo 3.0 com 171 cv.
Os preços não foram divulgados, mas devem ser mantidos.
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