A FCA Fiat Chrysler anunciou ter atingido a quantia de 1,5 milhão de propulsores produzidos em Campo Largo (PR). Adquirida em 2008 junto a BMW e Chrysler (leia aqui), que até então não era aliada dos italianos, a planta entregou os primeiros exemplares da família E.torQ em 2010 (leia aqui). De lá pra cá, os motores equiparam quase toda a gama nacional da companhia – à exceção de Mille, Uno, Fiorino, Mobi e Jeep Compass – e foram exportados a Argentina, Itália e Turquia. As plantas estrangeiras demandam cerca de 35% da produção o complexo paranaense.
Atualmente com 400 colaboradores, a unidade de Campo Largo segue produzindo os motores oriundos da Tritec. O 1.6 16v tinha como base o utilizado na primeira geração do Mini Cooper e entregava 115 cv com gasolina e 117 cv com etanol. Ele estreou no País em 2011 com o Punto (leia aqui) e deixou de ser oferecido no ano passado, com o reposicionamento do Grand Siena (leia aqui), que abriu espaço ao recém-chegado Cronos.
Com deslocamento ligeiramente maior, o 1.8 16v, também estreado pelo Punto, surgiu principalmente para ser utilizado no finado Linea, que nasceu com um exclusivo 1.9 16v de produção argentina (leia aqui). Desde então, passou por melhorias, sendo utilizado em modelos como Toro, Argo, Cronos, Strada e Jeep Renegade.
O futuro da unidade, porém, é um tanto incerto. Afinal, a FCA já anunciou que vai produzir as versões turbinadas dos motores 1.0 e 1.3 da família Firefly em Betim (MG) (leia aqui). É provável que a planta paranaense siga operando para enviar os propulsores a fábricas estrangeiras, mas não se sabe se o volume será suficiente para justificar sua operação. É possível que ela atue como complementar à fábrica mineira.