Apostando forte no mercado indiano, a Skoda passa a comercializar por lá o Volkswagen Virtus. Ou melhor: uma releitura do modelo alemão, com plataforma adaptada àquele país e visual alinhado com a identidade da marca tcheca. Ele adota o batismo Slavia, que presta homenagem à primeira bicicleta feita pelos fundadores da empresa, e sucede o Rapid, que tomava por base o Polo Sedan da geração passada (leia aqui).
Visualmente, o Slava se alinha às criações da Skoda pelos formatos de grade, faróis e capô, bem como para-choques e lanternas. No entanto, não é preciso muito esforço para reconhecer os contornos do Virtus, em especial portas, janelas, teto e para-lamas. O interior do asiático segue a receita da montadora, com difusores de ar mais elaborados e volante de dois raios. O acabamento aparenta ser mais esmerado, embora seu quadro de instrumentos tenha somente oito polegadas, sendo parecido com o das versões de acesso de Nivus e Taos.
A plataforma usada pelo Slava é a MQB-A0-IN, dedicada à Índia e que serve de base para o Kushaq (leia aqui) e também o T-Cross local (leia aqui). Apesar disso, as medidas são quase iguais às do Virtus, com o Skoda sendo 5,9 centímetros mais curto, devido aos balanços dianteiro e traseiro. O sedã dispõe dos motores 1.0 Turbo de 115 cv e 17,8 kgfm e 1.5 Turbo de 150 cv e 25,5 kgfm, ambos com câmbio manual de seis marchas. Em opção, o 1.0 tem caixa automática de seis relações, enquanto o 1.5 dispõe da transmissão de dupla embreagem (DSG) e sete velocidades.
O Slava será feito na fábrica local de Pune, estado de Maharashtra, com vendas previstas para começarem em 2022.