Logan e Sandero obtêm nota baixa em segurança na Europa por menos itens


Com lançamento incerto no Brasil (leia aqui), as terceiras gerações de Sandero e Logan decepcionaram em termos de segurança na Europa – ao menos na nota final. Lá vendidos pela Dacia, os compactos conquistaram apenas duas das cinco estrelas possíveis como classificação final nos testes do EuroNCAP. Apesar do protocolo bastante exigente, esperava-se que os modelos de baixo custo alcançassem ao menos três estrelas na qualificação final. A explicação, além das regras mais firmes, está na menor oferta de assistências de condução.

Construídos sobre a plataforma modular CMF-B, da Renault, os modelos receberam críticas quanto à proteção para o tronco do carona em uma colisão frontal e à cabeça do motorista em impacto lateral. Ainda assim, chegou a 70% na proteção de adultos. Para passageiros infantis, conseguiu 72%, não indo adiante pela falta de ancoragens Isofix na dianteira.

O problema foi a oferta de assistências de condução, cada vez mais exigidas pelo EuroNCAP. Como se trata de veículos de entrada, Logan e Sandero não dispõem de tantos recursos quanto hatches mais caros. Ainda assim, conta com frenagem automática de emergência, por exemplo, item ainda não tão comum no Brasil, por exemplo. Eles conseguiram 42% nos auxílios de direção e 41% na proteção para pedestres.

Falando em Brasil, o novo Sandero ainda não está garantido para cá. O CEO da Renault, Luca de Meo, revelou que os investimentos para viabilizar o hatch e seu irmão Logan por aqui estão congelados (leia aqui) e que a prioridade serão produtos maiores, como o Bigster. No entanto, contar com a dupla seria primordial para dar volume à marca por aqui. Especula-se até que ambos mudem de batismo, para se desvincularem de uma imagem espartana criada para Sandero e Logan.

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