Segunda geração do Captur (acima) pode ser nacionalizada
Em uma só tacada, a Renault anunciou novidades para a fábrica de São José dos Pinhais (PR). A empresa revelou que vai nacionalizar a plataforma modular CMF-B, dando origem a um novo SUV para o mercado nacional. Além disso, passará a produzir o motor 1.0 Turbo, que será aplicado na gama brasileira. A marca não mencionou valores de investimento nem prazos para que os planos se concretizem.
Versão definitiva do Dacia Bigster (acima) também é especulada
A nacionalização da CMF-B já era esperada desde 2020 (leia aqui), quando a Renault anunciou que lideraria as operações de Mitsubishi e Nissan na América Latina, produzindo sete veículos sobre esta plataforma. De lá pra cá, os planos mudaram, especialmente com a indicação de que Logan e Sandero não terão novas gerações no mercado brasileiro. Todavia, ambos são feitos sobre a CMF-B e fabricá-los por aqui poderia ajudar a reduzir custos com a arquitetura.
Plano divulgado em 2020 pela Renault-Nissan-Mitsubishi
Por ora, no entanto, a Renault confirma somente um SUV sobre esta mecânica. Lá fora, há três alternativas. Uma das mais prováveis seria a nacionalização do Bigster (leia aqui), um modelo da Dacia de sete lugares que só será lançado no exterior em 2024. Aqui, enfrentaria Jeep Compass e similares. A outra opção viável é a segunda geração do Captur (leia aqui), com design mais esportivo e melhor acabamento que a primeira. Seu porte “combina” também com o 1.0 Turbo. Por fim, há o “SUV cupê” Arkana (leia aqui), embora este já tenha sido cogitado anteriormente e descartado.
Já o 1.0 TCe não tem tanto mistério. Ele deriva do já nacional 1.0 SCe, que equipa Logan e Sandero, e entrega 100 cv na Europa. Por aqui, deve ser retrabalhado para também consumir etanol e ganhar mais potência, fazendo frente aos propulsores nacionais de Chevrolet (116 cv), Fiat (125/130 cv) e Volkswagen (116/128 cv).
Motor 1.3 TCe (acima) compartilha soluções com o futuro 1.0 TCe