Enquanto o resto do mundo cria expectativas em torno da segunda geração da Amarok (leia aqui), a América Latina ficará por mais algum tempo com o modelo atual. A Volkswagen anunciou um aporte de US$ 250 milhões na Argentina, destinados às plantas de General Pacheco (Buenos Aires) e Córdoba, na terra do tango, para modernizar o complexo e viabilizar alguns projetos. Os recursos serão aplicados ao longo dos próximos quatro anos e compreenderão a renovação da picape, que chega em 2024.
Para nós, brasileiros, o projeto mais importante coberto pelo investimento é a renovação da Amarok. Segundo o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, a picape passará por uma grande reformulação. “Ela terá novo design, mais tecnologia, mais segurança e continuará a ser produzida na Argentina para ser exportada à América Latina. O novo desenho já foi definido e posso dizer que será muito equilibrado: sem ser muito agressivo ou manso”, apontou.
Segunda geração da VW Amarok
Ainda que seja segredo, é sabido que a Amarok precisará de mais armas para poder ganhar terreno. Lançada originalmente em 2010, ela terá 14 anos quando for reformulada para o mercado latino-americano. Até lá, rivais como a Ford Ranger já terão nova geração e adversárias como Chevrolet S10 e Toyota Hilux devem seguir caminho parecido.
OUTROS PROJETOS
Além de renovar a Amarok, a VW informa que investirá o capital para melhor processos produtivos, especialmente na estamparia de carrocerias a quente, e iniciar a montagem de motos Ducati em Córdoba, na unidade de transmissões. Será a primeira vez que a marca terá veículos produzidos fora da Itália. A especulada picape Tarok não foi citada pela Volks. Ao ser questionado sobre ela, Di Si falou apenas que seria necessário instalar uma terceira linha de montagem em General Pacheco para viabilizar o projeto, o que neste momento é “humanamente e tecnicamente impossível”.
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