Quando o Brasil ganhou a nova geração do Tracker (leia aqui), a Chevrolet informou, nos Estados Unidos, que seu gêmeo Trax não seguiria o mesmo caminho (leia aqui). Passados mais de dois anos, porém, o modelo antigo já ficou datado no mercado e, agora, enfim ganha um sucessor. Adotando seu próprio batismo, o SUV que o sucede toma por base o chinês Seeker, oficializado em julho (leia aqui).
Curiosamente, o renovado Trax é maior e mais barato que o antecessor, tendo porte maior inclusive o Trailblazer (leia aqui), que é mais caro. O lançamento mede 4,53 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,56 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Para efeito de comparação, o Tracker brasileiro possui respectivos 4,27 m, 1,79 m, 1,61 m e 2,57 m.
Seu design é ousado e dá uma ideia de como ficarão os próximos Chevrolet – inclusive a Montana brasileira (leia aqui). O interior também dá um passo adiante em relação ao que se tem visto nos modelos mais generalsitas da marca. É válido ressaltar, porém, que ele é construído sobre a plataforma VSS-F, uma variação mais refinada da GEM utilizada por Onix, Onix Plus e Tracker.
O motor utilizado pelo Trax, contudo, é similar ao que temos no Brasil: trata-se do 1.2 Turbo de três cilindros, lá movido apenas a gasolina. Ele entrega 139 cv e 22,3 kgfm, sendo modulado pela transmissão continuamente variável (CVT), dotada de seis marchas predefinidas. Segundo a Chevy, o novo Trax vai de zero a 96 km/h em 8,6 segundos, ante os 9,6 s do antecessor, movido pelo 1.4 Turbo de 147 cv.
O Trax será vendido nas versões LS, LT, RS, RS2 e Activ. A primeira será mais frugal, com rodas de aço de 17 polegadas, quadro de instrumentos analógico com visor de 3,5″ ao centro e central multimídia com tela de 8″. Os modelos mais caros terão rodas de liga leve com diâmetro entre 18 e 19 polegadas, além de itens como ar condicionado eletrônico, partida remota e por botão, volante e bancos aquecidos, assento do motorista com regulagem elétrica, entre outros.