Após anunciar um aporte total de R$ 30 bilhões nas operações brasileiras até 2030 (leia aqui), a Stellantis começa a detalhar os investimentos em cara região do País. Destas vez, a montadora garante R$ 14 bilhões para o complexo de Betim (MG), controlado originalmente pela Fiat e de onde sai a maior parte dos produtos da marca italiana. Ela ressalta que parte dos recursos serão utilizados para viabilizar modelos eletrificados da gama Bio-Hybrid, que devem estrear em breve com sistemas híbridos leves (MHEV). O montante será aplicado até 2030.
Apesar do anúncio, a companhia não deu muitos detalhes sobre os investimentos. Ela confirma somente que o capital vai ampliar a capacidade produtiva de motores de Betim dos atuais 750 mil para cerca de 1,1 milhão de exemplares por ano. Hoje, a planta mineira fabrica os propulsores 1.0, 1.0 Turbo, 1.3 e 1.3 Turbo, todos sem qualquer tipo de eletrificação. A tecnologia Bio-Hybrid deve adicionar um pequeno propulsor elétrico a eles, tornando-os MHEV. Anteriormente, a estreia da tecnologia nacional na Stellantis caberia ao complexo de Goiana (PE), mas é possível que a estratégia tenha sido modificada (leia aqui).
Considerando-se os aportes indicados para a Argentina (leia aqui), a Stellantis aplicará cerca de R$ 32 bilhões na América do Sul até 2030. Neste período, ela promete lançar 40 produtos e oito conjuntos de propulsão. Vale lembrar que modelos como o Citroën Basalt, que estreia ainda neste ano, não entram nesta conta.
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