Após muita discussão e negociações, a União Europeia aprovou a manutenção do nível de emissões do atual plano Euro 6 para o Euro 7, no que diz respeito a veículos leves. O aceite do bloco econômico atende aos anseios da Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (Acea), entidade que reúne as montadoras da região. Ela indicava que haveria aumento exponencial nos custos de produção, inviabilizando a oferta de veículos acessíveis e obrigando a maioria delas a abandonar os propulsores a combustão interna muito antes do prazo previsto (2035). O texto precisa agora ser formalmente aprovado por Parlamento e Conselho Europeus.
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Itália quer proteção de elétricos da China
Investida chinesa preocupa europeus
Não é apenas o Brasil que tem recebido uma enxurrada de elétricos chineses com preços competitivos. Na Europa, a estratégia das montadoras asiáticas têm sido parecida, aproveitando-se do menor custo de produção e da tributação reduzida para “ecologicamente corretos” para oferecer modelos mais acessíveis ao consumidor. Se aqui há a pressão das montadoras nacionais, por meio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), para que os impostos seja maior para estrangeiros, na Itália o próprio governo busca maneiras de frear a investida oriental de maneira tão agressiva.
Tesla Model Y lidera vendas na Europa em 2023, feito inédito de um elétrico
O Model Y, da Tesla, segue conquistando feitos interessantes pelo mundo. Após iniciar 2023 na dianteira das vendas globais (leia aqui), o modelo se consolidou também como o modelo mais emplacado da União Europeia (somam-se também os números de Reino Unido e outras quatro nações com livre mercado, cobrindo 94% do mercado europeu) na primeira metade do ano. Trata-se do primeiro carro americano e também elétrico a conquistar a dianteira no Velho Continente em um semestre.
Alemanha baixa restrição e permite motor com combustível sintético em 2035
Após anos de discussões, definições e votações no Parlamento Europeu (leia aqui e aqui), os motores a combustão acabam por não ter o fim determinado. Até então previstos para serem banidos dos carros novos a partir de 2035, na União Europeia, eles ganharam sobrevida após um novo acordo, pleiteado principalmente pela Alemanha – país de origem de gigantes como BMW, Mercedes-Benz, Porsche e Volkswagen-Audi. Para poderem ser comercializados, contudo, a região precisará oferecer combustíveis sintéticos nos postos, no lugar dos atuais diesel e gasolina.
União Europeia libera motor a combustão para montadoras “artesanais” após 2035
Após muitas discussões e negociações (leia aqui e aqui), a União Europeia enfim decidiu, em votação realizada neste mês, pela proibição das vendas de veículos com motor a combustão em seus estados-membros. A partir de 2035, quase todos os automóveis e utilitários comercializados por lá terão de ser elétricos, sejam eles alimentados por bateria ou célula de combustível a hidrogênio. Quase todos, porque o bloco econômico criou uma exceção à regra: fabricantes consideradas artesanais, que vendam menos de mil carros por ano no Velho Mundo. Conhecida como “Emenda Ferrari”, ela foi incluída no projeto que bane os propulsores a gasolina e a diesel no continente.
Parlamento da União Europeia aprova proibição de venda de carros a combustão
Parece notícia requentada, mas é atual: o Parlamento da União Europeia aprovou o acordo costurado anteriormente, que determina que nenhum veículo novo vendido na região emita dióxido de carbono (CO2) em sua circulação a partir de 2035 (leia aqui). Isso significa que modelos com motor a combustão interna não poderão mais ser comercializados por lá, o que inclui os híbridos. Até 2030, os índices de emissões de CO2 terão de ser reduzidos em até 55% para carros e 50% para vans, em relação à média que se tinha no mercado em 2021. Para entrar em vigor, a lei deve agora ser aprovada pelo Conselho da UE e publicada em seu diário oficial, o que está previsto para ocorrer até o fim de março.
Europa: Vendas caem a níveis de 1996
As vendas de veículos novos seguem em queda na Europa. O continente registrou, em junho, 1,06 milhão de emplacamentos, atingindo o pior desempenho para o período desde 1996. De acordo com a agência Reuters, o resultado é atribuído à recessão econômica, acentuada pelos efeitos da pandemia, a escassez de semicondutores e à inflação. A região apura queda nos últimos 12 meses.
Europa torna obrigatóros “caixa preta” e “Assistente Inteligente de Velocidade”
A União Europeia anunciou a obrigatoriedade do uso de dois equipamentos em veículos novos já para este mês de julho. Tratam-se da caixa preta, aparelho similar ao já usado na indústria aeronáutica, e o Assistente Inteligente de Velocidade (ISA), que tende a reduzir a velocidade de um automóvel até mesmo “à força” (veja no vídeo abaixo). Para produtos que já estão no mercado, o prazo final para aplicação é julho de 2024.
União Europeia proíbe venda de carros com motor a combustão a partir de 2035
Após muita discussão (leia aqui), a União Europeia decidiu por banir a comercialização de veículos movidos por motores a combustão interna, alimentados por gasolina ou diesel, a partir de 2035. Os estados-membros do bloco econômico mantiveram o cronograma previsto originalmente, apesar de países como Alemanha e Itália terem pressionado por um atraso no prazo. Ainda assim, a medida indica o objetivo de reduzir em 100% as emissões de dióxido de carbono (CO2), abrindo brecha para a viabilização dos combustíveis sintéticos.
Tesla Model 3 aparece como único elétrico entre os 50 mais vendidos da Europa
Pode-se até contestar a política da Tesla com seus resultados financeiros nem sempre positivos, mas em termos de imagem e comercialização, a marca de Elon Musk segue dando exemplo. O último feito da empresa foi colocar seu atual produto de entrada, o Model 3, na 17ª posição entre os veículos mais vendidos da Europa em 2021, uma colocação bastante alta para um modelo elétrico: ele é o único com esse tipo de propulsão a figurar entre os 50 mais emplacados do Velho Continente no ano passado. O líder, mais uma fez, foi o Volkswagen Golf, seguido por Peugeot 208, Dacia Sandero, Renault Clio e Peugeot 2008.
Até 2030, Renault será 100% elétrica
A Renault é mais uma entre as montadoras generalistas a se render à eletrificação. Nesta quinta-feira (13), o CEO Luca de Meo revelou, em um evento na capital francesa Paris, que a marca venderá apenas modelos movidos a eletricidade até 2030 na Europa. A decisão é semelhante à tomada por rivais como Peugeot (leia aqui), Ford (leia aqui) e Fiat (leia aqui).
Sem chips, Opel fecha fábrica até 2022
[Foto: Ralph Orlowski/Reuters]
A escassez de semicondutores segue atrapalhando as fabricantes de veículos pelo mundo. A mais recente delas é a Opel, que anunciou o fechamento da planta de Eisenach, na Alemanha, por “pelo menos” três meses, até o final de 2021. A informação foi revelada pela agência Reuters.
Tchéquia quer rediscutir proibição da venda de carros a combustão na Europa
Fábrica da local Skoda na Tchéquia
A Tchéquia – como agora prefere ser chamada a República Tcheca – não vai aderir integralmente aos planos da União Europeia de banir a venda de carros a gasolina e a diesel a partir de 2035. Enquanto muitos estados-membro do bloco já anunciaram medidas do tipo, o país afirma se opor ao projeto. “Nós não vamos aceitar o banimento da comercialização de carros a combustão”, disse o primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, à agencia de notícias local iDnes.
Imposto de importação para europeus será reduzido em 50% em novo acordo
Acertado em 2019 (leia aqui), o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia volta a ser assunto. Dessa vez, o Ministério das Relações Exteriores confirma que as discussões em torno da redução do imposto de importação para veículos feitos no Velho Continente seguem prosperando. Caso as negociações avancem, a tarifa será reduzida pela metade, dos atuais 35% para 17,5%, já a partir de 2022. O “corte”, porém, é válido para apenas 50 mil exemplares, dos quais 32 mil comercializados no Brasil. Em 16 anos, a taxa deverá ser zerada.
União Europeia oficializa proposta de banir carros a combustão a partir de 2035
Confirmando os rumores (leia aqui), a União Europeia apresentou oficialmente uma proposta para banir a comercialização de veículos com motor a combustão a partir de 2035. O projeto partiu da Comissão Europeia, com o objetivo de acelerar a transição para veículos elétricos, a fim de tornar a região isenta de carbono até 2050. A novidade da vez é que, além de impor uma data limite para a comercialização desse tipo de modelo, também são impostas metas de redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) ainda mais rígidas que as previstas até então. Antes da publicação oficial, França (leia aqui) e Alemanha (leia aqui) se mostraram reticentes quanto aos prazos previstos.
Como a França, Alemanha alerta prazo estrito para fim de carros a combustão
Os planos da União Europeia de proibir a venda de veículos a combustão a partir de 2035 (leia aqui) vêm rendendo assunto. Depois da França (leia aqui), foi a vez da Alemanha destacar que o prazo pode ser muito rigoroso para que a indústria automotiva consiga atendê-los sem grande impacto. Para representantes do governo germânico, o processo seria mais rápido do que muitos envolvidos no setor estavam preparados.
França contraria União Europeia e apoia prazo extra para fim do carro a combustão
O aguardado anúncio da União Europeia, banindo carros a combustão a partir de 2035 (leia aqui), enfrenta resistência interna. De acordo com a agência Bloomberg, o governo da França está pressionando as demais lideranças do bloco econômico para que o prazo final para esse tipo de propulsão seja um pouco mais elástico. O país defende que a proibição aconteça apenas a partir do final da década – ou seja, 2040, como sua legislação interna prevê (leia aqui) – e que haja uma tolerância um pouco maior com os híbridos plug-in.
União Europeia deve impor 2035 como ano limite para venda de carros a combustão
A União Europeia deverá seguir suas principais economias e determinar a proibição da venda de veículos com motor a combustão entre seus estados-membros. Segundo o site Automobile Prope, o bloco econômico seguirá nações como Reino Unido e Alemanha, banindo a comercialização de automóveis e utilitários com propulsão a diesel e a gasolina a partir de 2035. O decreto que formaliza o procedimento ainda está sendo moldado e deve ser anunciado oficialmente no dia 14 de julho, em Bruxelas, Bélgica.
Novo plano de emissões da Europa pode “banir” motores a combustão em 2026
A maior parte dos mercados europeu já decidiu impor uma “data final” para a comercialização dos carros com motor a combustão, variando entre 2030 e 2040, principalmente. No entanto, a proibição pode acontecer ainda antes, em 2026. É o que indica a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (Acea), tomando por base os futuros limites a serem impostos pelo programa Euro 7, que entra em vigor em 2025.
Suzuki Jimny perde banco traseiro e vira “furgão” para ser vendido na Europa
A Suzuki havia descontinuado a nova geração do Jimny na Europa por força da lei: o modelo não atendia às normas de emissões locais (leia aqui). Desde sua retirada, no início de 2020, já se falava na possibilidade de o utilitário ser readequado para conseguir homologação no Velho Mundo. Dito e feito: a japonesa removeu os bancos traseiros, acrescentou uma grade para separar os assentos frontais da área de carga e optou por registrá-lo como veículo comercial.
União Europeia aprova fusão de FCA e PSA; Stellantis será criada em março
Apesar da polêmica (leia aqui) após sua aprovação no Brasil (leia aqui), a fusão entre PSA e FCA superou aquele que poderia ser o principal entrave para sua conclusão: o aval da União Europeia. Após análise da comissão antitruste, o bloco econômico sinalizou positivamente em favor da união das companhias, que vai gerar a Stellantis (leia aqui e aqui). A expectativa é que, agora, o processo siga o andamento legal e forme a nova companhia, em definitivo, até março.
União Europeia deve ter apenas carros elétricos à venda até 2035
Elétricos serão padrão no Velho Continente em 2035
A Europa está cada vez mais próxima de banir a comercialização total de veículos com motor a combustão. Segundo a revista francesa Auto Plus, o Conselho da União Europeia, formado por representantes dos 27 estados-membro do bloco econômico, decidiu por impor uma data limite para a oferta de automóveis e comerciais movidos por esse tipo de propulsão. A expectativa é que apenas carros elétricos sejam vendidos por lá a partir de 2035.
Mitsubishi garante permanência na Europa, mas com revisão de operações
Mitsubishi Spacestar
A especulada saída da Mitsubishi do mercado europeu (leia aqui) foi negada oficialmente pela marca. Contudo, suas atividades por lá passarão por um “realinhamento”. Segundo o CEO Takao Kato, o Velho Continente se enquadra no que a companhia chama de “mega mercado”, locais onde ela pretende deixar suas operações mais enxutas e lucrativas.
Alemanha obrigará postos de combustível a oferecer ponto de recarga de elétricos
A Alemanha vai obrigar postos de combustível a ter ao menos um ponto de recarga para carros elétricos, como forma de incentivo à compra desse tipo de veículo. A medida faz parte de um plano de incentivo pós-pandemia à economia local, estimado em € 130 bilhões (R$ 722,88 bilhões), que inclui o ramo automobilístico, em especial para produção e venda ecologicamente corretos. Com essa ação, o governo prevê que o país passe das atuais 28 mil estações de carregamento para mais de um milhão em 2030.
Euro NCAP terá novo protocolo que poderá reduzir nota de carros pesados
Responsável por avaliar a segurança dos veículos vendidos na Europa, o Euro NCAP anunciou uma mudança em seu protocolo de testes. Quando entrar em vigor, ele colocará carros para colidir contra uma barreira deformável móvel que simula outro veículo, aumentando o grau de realismo das batidas e suas consequências. Essa alteração deve “prejudicar” a nota de modelos maiores e mais pesados. Também estão previstas modificações em outras frentes, bem como a utilização de dummies mais avançados, chamados Thor. Segundo o Laboratório de Pesquisas de Transportes (Transport Research Laboratory), que gerencia os ensaios da entidade, a mudança é “a maior alteração já feita, durante a última década, nos protocolos dos testes de impacto”.
Sem ajuda estatal, Renault “pode desaparecer”, revela ministro da França
Renault Talisman não deve ter sucessor
A necessidade de uma reorganização estrutural por parte da Renault, que pode resultar no fechamento de até quatro fábricas em sua terra natal (leia aqui), é maior do que se pensava. Ao menos é o que diz o ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire. À estação de rádio Europe-1, ele reconheceu que “a Renault poderia desaparecer” caso o governo federal não conceda um empréstimo de € 5 bilhões (quase R$ 30 bilhões na cotação atual).
Europa reabre 298 fábricas
Depois de ver indústria e comércio terem movimentação mínima devido ao isolamento promovido para reduzir o avanço da pandemia do novo coronavírus, a Europa começa a dar sinais de retorno à rotina normal. A Associação de Construtores Europeus de Automóveis (Acea) anunciou que 298 plantas ligadas ao setor voltaram à ativa na região. As operações serão retomadas gradativamente, mantendo as práticas de redução de contato entre os colaboradores.
Vendas na União Europeia sobem em 2019
VW T-Roc foi o que mais cresce entre os 25 melhores
As vendas de veículos novos avançaram na Europa ao longo de 2019. De acordo com a consultoria Jato Dynamics, o Velho Continente licenciou 15.757.412 unidades durante o último ano, registrando o sexto ano consecutivo de crescimento e o melhor resultado em uma década. A alta em relação a 2018 foi de 1,1%.
Renault mantém topo de vendas na França; Peugeot 208 lidera veículos
As vendas de veículos novos voltaram a crescer na França. Em 2019, o país consumiu 2.214.179 unidades, o que representa alta de 1,9% sobre 2018, com o sexto ano seguido de avanço e o melhor volume desde 2011. O trio local ocupou o pódio, com a Renault novamente na dianteira (+0,2%), seguida por Peugeot (-2,6%) e Citroën (+9,9%). A Volkswagen foi a quarta, superando a Dacia. A queda mais acentuada foi da Nissan, com retração de 29%. Entre os veículos, a surpresa foi a liderança do 208 de primeira geração, mesmo com diminuição de 15% na demanda. A troca de geração do Clio, no topo entre 2011 e 2018, derrubou as cifras em 35,2%, jogando-o para o terceiro posto, atrás do Citroën C3. Por lá, a entidade não soma o volume das diferentes linhagens.
Por emissões, Suzuki deixa de oferecer nova geração do Jimny na Europa
Apresentado aos europeus em julho de 2018 (leia aqui), o renovado Jimny já não pode mais ser reservado no Velho Continente. A Suzuki informou aos concessionários da região que nenhum novo pedido por ele será aceito. O motivo é a média de emissões da marca, que passará do limite estabelecido pela União Europeia para 2021, justamente por conta do utilitário. A japonesa pretende adaptá-lo para retomar a oferta nos próximos meses, enquadrando-o como um veículo comercial.
Montadoras alemãs são contra limitação de velocidade em trechos da Autobahn
[Foto: DW.com.br]
Frequentemente, na Alemanha, surgem projetos no Parlamento para dar fim aos trechos sem limite de velocidade em algumas das rodovias do país, as famosas Autobahn. Em outubro (leia aqui), a proposta endossada pelos Partidos Verde e Social Democrata locais já havia sido rejeitada. Ela previa um impor a máxima de 130 km/h a partir de ontem (1º), o que não foi aprovado. Agora, a Associação da Indústria Automobilística da Alemanha (VDA) dá sua posição sobre o tema, posicionando-se contra a limitação.
VW Golf lidera Europa em 2019; Clio, Polo, Tiguan e Corsa completam top 5
Sétima geração do Golf (acima) acaba de sair de cena
Passados três trimestres de 2019, o Volkswagen Golf segue firme na liderança de vendas do mercado europeu. Ainda que com queda de 12% frente a 2018, talvez causada pela mudança de geração oficializada recentemente, o hatch continua com ampla margem sobre o segundo colocado, Renault Clio, que decaiu 4,7% no mesmo período. O terceiro é o VW Polo, com -14,2% de variação, seguido pelo irmão maior Tiguan e pelo rival Opel Corsa.
Alemanha propõe à União Europeia zerar tarifas automotivas com Estados Unidos
A política agressiva de Donald Trump em favor de melhores tarifas para produtos norte-americanos vai ganhando terreno pelo mundo. Além de abrir negociações com China e Japão, o presidente dos Estados Unidos conseguiu uma “solução” bastante favorável junto à União Europeia, após reclamar que a balança comercial desfavorecia demais seu país: zerar a tributação automotiva entre o bloco econômico e o Tio Sam. E a proposta partiu de ninguém menos que a Alemanha, mais forte economia do Velho Continente.
Vendas caem na Europa em 2019
As vendas de automóveis e comerciais leves registraram queda na União Europeia em 2019. Ao longo do primeiro semestre, os países afiliados ao bloco licenciaram 8,18 milhões de unidades, 3,1% menos que durante o mesmo período do ano passado, quando 8,44 milhões de exemplares ganharam as ruas. A queda foi puxada pela retração em grandes mercados, como Espanha (-5,7%), Itália (-3,5%), Reino Unido (-3,4%) e França (-1,8%), enquanto a Alemanha praticamente estabilizou suas cifras (+0,5%). Os dados são da Associação dos Construtores de Automóveis da Europa (Acea).
Acordo entre Mercosul e União Europeia deve levar 16 anos para zerar alíquotas
Opel, do Corsa (acima), é uma das europeias mais desejadas pelos fãs brasileiros
Após ser confirmado por Mercosul e União Europeia (leia aqui), o acordo de livre comércio entre os blocos econômicos começa a se desenhar nas conversas entre seus representantes. As primeiras informações, contudo, dão um esboço do que deve ser assinado em breve. Entre elas, a redução gradativa do imposto de importação entre veículos feitos nas duas regiões. Ao que tudo indica, o tributo será zerado em um prazo de 16 anos, tempo concedido às indústrias das duas localidades para otimizar processos e aumentar sua competitividade. Esse prazo é contabilizado apenas após a assinatura do acordo, o que deve ocorrer em um prazo de dois anos.
Mercosul e UE fecham acordo de livre comércio que deve englobar automóveis
Seria a deixa para marcas como a Alfa Romeo voltarem ao Brasil
Depois de 20 anos de negociações, Mercosul e União Europeia enfim fecharam seu acordo comercial. Acertados, os blocos econômicos tratam agora dos textos oficiais para formalização dos termos e assinatura dos representantes dos países envolvidos. A conclusão do processo deve levar ainda alguns meses, mas as partes já declararam que cerca de 90% dos itens feitos nas duas regiões serão isentos de impostos de importação em até 10 anos. Os veículos estão inclusos na conta, haja vista que também se garantiu a bonificação para “100% dos produtos industriais”.
Por emissões, Lada encerra venda de veículos na União Europeia
As normas de emissões mais restritivas da União Europeia vão dificultar a vida da Lada. A marca russa decidiu dar fim às vendas de seus veículos na região, por não ter potencial financeiro e tecnológico para deixar seus modelos menos poluentes. A empresa almeja retornar ao bloco econômico, mas não faz previsões de quando isso pode acontecer.
BMW, Daimler e Volkswagen são acusadas de conluio para mascarar emissões
A União Europeia apresentou uma nova acusação contra BMW, Daimler e Volkswagen relativa às emissões homologadas para seus veículos. Segundo uma comissão do bloco econômico, o trio alemão atuou em conjunto para limitar o desenvolvimento de tecnologias de redução de poluentes, reduzindo gastos com pesquisa e consequentemente diminuindo o ritmo de avanço na área. A UE afirma que a prática quebra suas regras de competitividade.
Nove auxílios de direção serão obrigatórios na Europa a partir de 2024
A União Europeia deu um novo passo em direção à incorporação de equipamentos de segurança em seus veículos. Uma comissão do bloco econômico apresentou um projeto tornando obrigatórios nada menos que nove itens de auxílio de condução para modelos vendidos em seus estados-membros. O pacote ainda precisa passar pela aprovação do Parlamento Europeu, o que deve acontecer em setembro como formalidade, haja vista que seu teor fora aprovado previamente pelas demais comissões. A série de dispositivos será obrigatória em 2022 para lançamentos e em 2024 para produtos já colocados no mercado.
Honda anuncia fim da produção no Reino Unido; interrupção acontece em 2021
A Honda confirmou os rumores e anunciou sua saída oficialmente como montadora no Reino Unido para 2021. A empresa afirmou que a decisão de fechar a fábrica britânica foi baseada em uma reestruturação global de produção, focada em priorizar carros elétricos, e sequer citou a saída do país do Reino Unido, conhecida como Brexit, como motivo para a medida. Ela ressaltou que a fábrica turca de Kocaeli também encerrará as atividades no mesmo ano.
Alemanha quer comprar ações de empresas locais para evitar tomada estrangeira
O governo de Angela Merkel quer proteger as tecnologias desenvolvidas pela indústria de seu país. Por isso, o ministro da Economia da Alemanha, Peter Altmaier, apresentou uma novo plano estratégico para “manter a coesão nacional”. As autoridades pretendem, com ele, adquirir ações em grandes companhias germânicas a fim de evitar o domínio estrangeiro – especialmente chinês – sobre avanços e dispositivos criados por elas.
Euro NCAP investiga possíveis fraudes em testes de colisão
[Imagem: AutoExpress.co.uk]
Um dos órgãos independentes de segurança automotiva mais importantes do mundo, o Euro NCAP anunciou uma investigação sobre possíveis fraudes em suas simulações de impacto. Segundo a entidade, especialistas próprios e também da empresa Thatcham Research identificaram componentes que indicavam uma “preparação” pré-colisão. Algumas peças presentes nos veículos testados traziam a inscrição “NCAP Crash Testing Only” ou “Apenas para teste de colisão da NCAP”. A reportagem foi publicada pelo site da revista Auto Express.
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