A Volkswagen revelou, em novembro (leia aqui), detalhes sobre seus objetivos com o investimento de R$ 7 bilhões anunciado no Brasil no ano passado. A missão é retomar a liderança de vendas por aqui até 2020, produzido cerca de 800 mil veículos por ano. Para tanto, a empresa contabilizou 20 lançamentos, sendo dois deles os recém-chegados Polo e Virtus. Agora, a marca detalha quais são as outras 18 novidades na Argentina, que será outra peça-chave para o crescimento regional da montadora.
Dos 18 lançamentos, alguns chamam atenção mais do que outros. Fox Connect e Fox Xtreme já são vendidos por aqui (leia aqui), portanto não entram na conta brasileira – podemos substituí-los pela Amarok V6, já comercializada por lá, e o Golf GTE, que talvez não seja vendido na terra do tango. Então, tratamos abaixo de pontuar cada novidade.
NOVIDADES BRASILEIRAS
Entre os 11 produtos listados, dois chamam mais atenção pelo mistério que os envolve. O “A0 CUV” é um projeto de crossover subcompacto, como indica seu batismo. Ele deverá atuar abaixo do T-Cross, também exposto na apresentação, ocupando faixa semelhante que seria do cancelado Taigun (leia aqui), derivado do Up. O outro é o “A00”, descrito como “sucessor do Gol”. Sua finalidade é claríssima: servir como veículo de acesso da VW, sucedendo o antigo campeão de vendas.
E o que significam Gol AQ e Voyage AQ? Provavelmente, as versões finais da dupla. Ambos devem receber mais uma atualização, ganhando câmbio automático Aisin de seis marchas, e uma sutil reforma visual. Assim, o futuro do sedã fica incerto após esta última plástica: terá nova geração?
Enquanto essa pergunta fica sem resposta, podemos afirmar categoricamente que a Saveiro continua em cena (leia aqui). Será ela mesmo a derivada do Polo, com plataforma MQB-A0, quem brigará com Fiat Toro e Renault Duster Oroch. A sigla NF identifica nova geração: mais direto, impossível.
O slide confirma ainda outras três novidades. O Golf PA é a reestilização do modelo atual, aguardada para o início de 2018. Pela bandeira, confirma-se que o hatch vai manter a produção brasileira. Os outros lançamentos são as versões GTS de Polo e Virtus, com caráter mais esportivo. Não se sabe, porém, se o 1.4 TSI de 150 cv do Golf será usado na dupla.
LANZAMIENTOS HERMANOS
Do lado argentino, temos somente duas novidades. No caso da Amarok, trata-se de um reforma visual. Sem a sigla NF, aposta-se em uma reestilização profunda do modelo. Afinal, até 2020 ela já terá completado 10 anos de estrada. Ao longo de seus sete anos, ela pouco mudou por fora e ficou um pouco mais requintada internamente, além de ter recebido, lá fora, o motor V6 – que chega aqui em 2018.
O outro produto é o Tarek, que identifica o SUV médio emergente da Volkswagen. Até então, acreditava-se que seu nome seria Tharu (leia aqui). Ele deriva do Skoda Karoq, mais espaço que o Tiguan europeu, e brigará, por aqui, com o Jeep Compass. Deve ser lançado em 2020, pouco depois de fazer sua estreia em China e México.
GLOBAL PRODUCTS
Vindo de fora, estão garantidos cinco lançamentos. O México fornecerá três deles: a perua Golf Variant reestilizada; a segunda geração do Tiguan, também conhecida com a alcunha Allspace; e a nova linhagem do Jetta (“NF”). O trio vem ao Brasil com a mesma origem, pois a variação nacional do sedã deve sair de cena com o produto atual.
Volkswagen Jetta em nova geração
A quarta novidade é a reestilização de meia vida do Passat, em desenvolvimento na Alemanha. Ele segue importado do país sede da VW. Completa a lista de lançamentos o SUV grande Atlas (abaixo), que fora especulado anteriormente. Com ele, a marca quer brigar com Chevrolet Trailblazer e Toyota SW4, oferecendo espaço para até sete ocupantes. Sua produção acontece nos EUA.
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