O Que Esperar Para 2017: Erros e Acertos I


Encerrado o ciclo de lançamentos do mercado brasileiro, o ALL THE CARS vem prestar contas ao leitor. Afinal, incorporamos a função de vidente e demos pitacos sobre lançamentos que aconteceriam ao longo de 2017. Como acontece todo ano, fazemos um balanço para apontar onde acertamos ou erramos – e nos justificarmos pelos chutes sem direção. Nesta edição da série ERROS E ACERTOS do especial O QUE ESPERAR PARA 2017, teremos novamente quatro publicações. Abaixo, você confere a primeira, que trata de hatches compactos e médios. A propósito, o post original pode ser lido clicando aqui.

NA MOSCA

Audi A3 (reestilização) – Era apenas questão de tempo para que o A3 Sportback se atualizasse no Brasil. Por isso, não foi difícil apostar no seu lançamento por aqui. O hatch desembarcou ainda no primeiro semestre, mais precisamente em maio (leia aqui).

Fiat X6H (novo) – Ainda sem batismo conhecido, o X6H era conhecido como Argo, algo que se revelou apenas semanas antes de sua apresentação. Acertamos parte dos motores (faltou o 1.0 6v Firefly), mas fomos mesmo certeiros na data: segundo trimestre. Ele veio também em maio (leia aqui).

Renault Kwid – No caso do Kwid, fomos cirúrgicos: viriam exatamente em abril, com motor 1.0 12v SCe e opção de câmbio automatizado. Atrasado já em 2016, o compacto só teve a pré-venda iniciada em junho (leia aqui), com comércio regular a partir de agosto (leia aqui). O propulsor foi na mosca, mas a transmissão não: ela ainda não chegou, embora esteja prevista para reforçar as vendas do hatch em 2018.

Toyota Etios (reestilização) – O caso aqui se parece com o do Kwid. Depois de apostarmos em uma renovação em 2016, o Etios ganhou retoques só em 2017. Acreditávamos em novo atraso e cravamos: só chega na metade do ano. A Toyota se adiantou a nós e lançou a linha 2018 do compacto, com uma leve reestilização, já em janeiro (leia aqui).

Volkswagen Up (reestilização) – Os flagras consecutivos não nos deixariam mentir: o Up estava pronto para ganhar cara nova. No entanto, apontamos que ele chegaria ainda no primeiro trimestre, com componentes semelhantes aos do irmão europeu. O lançamento foi em abril – erramos por um mês… – e a carroceria adotou somente o para-choque  traseiro do hatch do Velho Continente: o dianteiro, as lanternas e outros detalhes foram todos exclusivos (leia aqui). Ele ainda ficou devendo a opção de ar condicionado digital, que apostamos que viria.

AINDA TEM CHANCE (MESMO QUE POUCA)

Kia Rio (novo) – Sim, você deve estar pensando “olha lá, o ALL THE CARS apostou no Rio de novo e se lascou pelo terceiro ano”. E está certo. A Kia voltou a confirmar e adiar o lançamento do hatch por aqui (leia aqui). Dois foram os motivos: o atraso no início da produção da nova geração no México e as cotas de importação sem incidência extra de IPI. Mas a coreana prometeu outra vez: enfim, o Rio chega em 2018. Temos medo de apostar nele de novo no próximo especial…

Renault Sandero (reestilização) – A reestilização do Sandero acabou empacando, mas não passa de 2018. E com uma novidade revelada pelo ALL THE CARS: a traseira com lanternas horizontais, invadindo a tampa do porta-malas (leia aqui). Tanto ele quanto o Logan voltam à pauta da Renault após a consolidação do Kwid (leia acima) e a chegada do câmbio CVT – que também será oferecido na dupla de compactos – ao Captur.

Volkswagen Golf (reestilização) – Ele está praticamente pronto para o lançamento, mas acabou atrasando. Além disso, a Volkswagen não quis tirar os holofotes do Polo e também a expectativa gerada em torno do sedã Virtus. No entanto, a apresentação da novidade deve acontecer ainda nas primeiras semanas de 2018.

ERROU FEIO, ERROU RUDE

Suzuki Swift (nova geração) – A Suzuki parecia satisfeita em ter ao menos um automóvel em sua gama de modelos. Parecia. Após o lançamento da nova geração, a divisão brasileira não deu mais sinais de que voltaria a apostar no hatch Swift por aqui. Aparentemente, ela seguirá o perfil da Mitsubishi, também representada pela HPE Automotores, oferecendo apenas modelos com potencial estradeiro.

Volkswagen Gol (nova geração) – Apostamos alto: a nova geração do Polo brasileiro se chamaria Gol. E era isso mesmo que estava para acontecer. Ao virar o ano, a cúpula da Volkswagen conferiu os custos e viu que o modelo seria caro demais para ter o batismo do antigo campeão de vendas. Além disso, o hatch atual não ganhou edição final baseada no conceito GT e deve ter sobrevida de dois anos, com retoques previstos para 2018. Uma nova linhagem? Só em 2020.

E VOCÊ, O QUE ACHOU DESTA NOTÍCIA?