Após dominarem o mercado chinês por décadas, grandes montadoras têm sofrido com a rejeição local, em favor de produtos de marcas criadas naquele país. Para tentar contra-atacar por lá, as gigantes têm costurado alianças com o objetivo de se tornarem mais competitivas. É o caso de Honda e Nissan, que estariam negociando uma parceria pontual para atuar na China.
Adiantado em conceito pela Mini (leia aqui), o inédito Aceman está próximo de ser oficializado. Contudo, ainda antes da marca inglesa, o ministério de indústria e tecnologia da informação da China (MIIT) já mostra as fotos do modelo definitivo, como parte do processo de homologação daquele país. Ele fará a ponte entre os atuais Cooper e Countryman (leia aqui), mas contará apenas com propulsão elétrica, sem opção de motor a combustão.
Com a terceira geração já oficializada na Europa (leia aqui), o Tiguan vai ganhar uma versão alongada, ao menos na China. Por lá, o Ministério da Indústria e da Tecnologia de Informação divulgou as imagens de patentes da variação do SUV com carroceria comprida. Ele ocupará a faixa do atual Tiguan Allspace, como o que é vendido no Brasil (leia aqui), mas não tem garantida sua venda para além do mercado asiático.
Exclusividade do exótico mercado chinês, o Volkswagen Magotan vai ganhar uma nova geração. É o que confirmam as imagens do Ministério da Informação do país, que recebe os pedidos de homologação e frequentemente antecipa novidades do mercado local. Ele é fruto da aliança com a FAW e tem sua história cruzada com o Passat, lá vendido pela joint-venture com a SAIC.
O governo da China anunciou, na última sexta-feira (20), que pretende limitar o envio de derivados de grafite para outros países. Maior produtor e exportador da matéria-prima no mundo, o país, que refina mais de 90% do item, deve prejudicar a produção de baterias em outras regiões. Oficialmente, o governo fala apenas em “proteger a segurança nacional”, rejeitando a hipótese de a medida ser uma retaliação a barreiras impostas a seus produtos, como vem acontecendo na Europa (leia aqui).
Tem nome de celular, usa bateria como celular, mas… o Galaxy E8 é o novo carro elétrico da Geely. A marca chinesa apresentou o modelo para o mercado doméstico, para enfrentar modelos como o BYD Han (leia aqui). Ele deve chegar às lojas locais em breve, quando serão anunciados os preços.
A chinesa DongFeng e a Stellantis anunciaram uma nova fase de cooperação no país asiático. A gigante local vai adquirir os direitos de uso sobre terrenos e edifícios da joint-venture DongFeng Peugeot Citroën Automobile (DPCA), sob acordo de transferência de ativos, em um negócio que gira em 1,71 bilhão de iuanes (R$ 1,17 bilhão). O acerto prevê que as empresas expandam as operações em todo da exportação de componentes e veículos feitos em território chinês.
Investida chinesa preocupa europeus
Não é apenas o Brasil que tem recebido uma enxurrada de elétricos chineses com preços competitivos. Na Europa, a estratégia das montadoras asiáticas têm sido parecida, aproveitando-se do menor custo de produção e da tributação reduzida para “ecologicamente corretos” para oferecer modelos mais acessíveis ao consumidor. Se aqui há a pressão das montadoras nacionais, por meio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), para que os impostos seja maior para estrangeiros, na Itália o próprio governo busca maneiras de frear a investida oriental de maneira tão agressiva.
Após suspender momentaneamente as atividades (leia aqui), a Mitsubishi, como se esperava, decidiu por deixar o mercado chinês em definitivo. Com vendas cada vez menores, motivadas principalmente pela mudança no comportamento do consumidor local, a gigante japonesa optou por encerrar as operações naquele país. Com a decisão, dará fim também à joint-venture com a local Guangzhou Automobile Group (GAC), da qual era aliada desde 2012.
As montadoras chinesas seguem firmes a caminho da eletrificação total da gama. É o caso da Chery, que apresenta agora uma nova outra opção de elétrico puro na China, chamada eQ7. Trata-se de uma versão reformulada do eQ5, lançado em 2020, que começa a ser vendida no país asiático a preços que partem de 143.900 iuanes, equivalente a R$ 97.900 na cotação de hoje.
As duas marcas com maior volume de vendas do Grupo Volkswagen fecharam acordos especiais para o ramo de elétricos na China. Após semanas de conversas (leia aqui), a Audi constituiu uma aliança com a SAIC para o compartilhamento de componentes, o que inclui uma plataforma em comum. Já a VW concordou em adquirir uma fatia da local Xpeng para viabilizar projetos destinados ao gigante asiático.
![Buick Regal 2024 [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Buick-Regal-Facelift-China-1-1-2048x1233-1-990x594.png)
A Buick deu fim ao Regal nos Estados Unidos em 2020 (leia aqui), após a General Motors desistir dar fim aos sedãs no mercado norte-americano. Contudo, ele segue vivo do outro lado do planeta, ganhando inclusive atualizações. Sucesso na China, o três-volumes passa por uma reforma para se alinhar à mais recente identidade visual da montadora. As vendas por lá começam nos próximos dias.
O mercado de elétricos “de acesso” com design futurista ganhará mais um combatente. Ao menos na China, é claro, onde a local Baojun, controlada pela General Motors-SAIC, lança agora um hatch inédito. Chamado Yunduo, o modelo fará frente ao BYD Dolphin (leia aqui) em sua terra natal e pode ser vendido em outros mercados vizinhos. Em uma manobra ousada, a gigante americana poderia até oferecê-lo como Chevrolet no Brasil.
O ministério da Indústria e da Informação Tecnológica da China fez mais uma “vítima”: o inédito Optiq. O novo SUV da Cadillac foi revelado pela pasta governamental do gigante asiático, que divulga imagens e dados de modelos patenteados e homologados antes de eles serem lançados de fato. Por ora, há poucas fotos do crossover, mas alguns detalhes sobre o projeto, antes especulados, acabaram confirmados em documentos oficiais.
A Mitsubishi anunciou a suspensão de suas operações no mercado chinês. Desta forma, as vendas e a produção, conduzida em parceria com a local Guangzhou Auto (GAC), ficam paralisadas por tempo indeterminado. Uma conjunção de fatores, liderada pela mudança no comportamento do consumidor local, motivou a decisão.
Recém-chegado ao Brasil (leia aqui), o Haval H6 já tem mudanças visuais previstas na China, seu mercado de origem. A reforma é leve – ao menos é o que se nota pelas poucas fotos divulgadas -, mas deve dar gás extra ao SUV da Great Wall Motors (GWM) para enfrentar rivais como o BYD Song Plus. O modelo estreia por lá no terceiro trimestre.
O acordo de cooperação firmado entre Geely e Renault em 2021 (leia aqui) foi agora formalizado. As partes confirmaram a formação de uma joint-venture, com participação igualitária (50/50), dedicada a desenvolver e produzir motores a combustão interna e sistemas híbridos. Elas também negociam a participação da saudita Aramco como investidora, informação que vem circulando nos bastidores desde março (leia aqui).
A dificuldade da Audi em ser competitiva no mercado de elétricos da China “vitimou” seu CEO (leia aqui). Por isso, a empresa busca uma solução rápida para evitar perder ainda mais terreno neste segmento. Segundo a agência Reuters, o caminho a ser traçado já foi definido: a montadora alemã negocia com a chinesa SAIC, dona da marca IM Motors, o fornecimento de uma plataforma para veículos a bateria.
Enquanto apenas uma variação elétrica da nova geração do Equinox foi apresentada na América do Norte (leia aqui), a China já tem uma leitura específica do SUV completamente renovada. A novidade foi revelada pelo Ministério da Indústria local, que exige uma série de imagens dos modelos prontos para homologação. As fotos mostram que o crossover bebe da mesma fonte de lançamentos recentes da Chevrolet, como a dianteira que remete a Montana (leia aqui) e Seeker/Trax (leia aqui) e a traseira que lembra o Blazer (leia aqui).
O momento não é dos mais positivos para a indústria automotiva japonesa. Depois de perder o histórico terceiro lugar de vendas no mercado global para a Índia, agora a terra do sol nascente deixa de figurar no topo da lista de países exportadores de veículos. Não é somente um problema interno, afinal a nova líder do quesito é a China, há anos também o maior consumidos de automóveis do mundo.
A Nissan terá um novo SUV de sete lugares para o mercado chinês. Já bastante perto das linhas de produção, o conceito Pathfinder adianta um modelo que será lançado no gigante asiático nos próximos meses. Ele é a atração da montadora japonesa para o Salão de Xangai.
Antecipado pelas imagens do registro chinês (leia aqui), o inédito Edge L foi enfim oficializado no lado de lá do globo terrestre. A Ford apresentou oficialmente o modelo na Ásia, posicionando-o ligeiramente abaixo do também avantajado Equator (leia aqui). Por ora, porém, o SUV deve ser limitado à China, talvez chegando a alguns poucos mercados selecionados.
A China vai ganhar mais um produto exclusivo em breve. Trata-se do Hyundai Mufasa, adiantado pelo escritório de homologação do país, como aconteceu com várias outras novidades por lá. Além de trazer o batismo do pai de Simba, protagonista do desenho O Rei Leão, o modelo tem propulsão a gasolina apenas (algo “estranho” na China dos dias atuais) e um design um tanto diferente do que temos visto na marca coreana. A expectativa é que ele seja oficializado no gigante asiático em março, durante o Salão de Xangai.
A Volkswagen está preparando a atualização de meia vida do Tharu (leia aqui), o gêmeo não-idêntico do Taos (leia aqui), vendido na China. O modelo que deu origem ao SUV argentino ganha mudanças visuais importantes, que não necessariamente serão aplicadas por aqui, mas podem servir de inspiração para uma futura reestilização do modelo. A novidade estreia na Ásia nas próximas semanas, mas uma eventual aplicação de novidades aqui só deve acontecer depois de 2024.
A Acura, divisão premium da Honda, encerrou de vez as operações na China. Nesta semana, a Guangzhou Auto (GAC), aliada da gigante japonesa, anunciou o fim da produção de veículos da marca, além da comercialização de produtos em sua rede. A informação foi confirmada pela empresa chinesa à agência Reuters. A marca operava naquele mercado desde 2016.
A Chery apresentou um novo modelo para sua família de SUVs, chamado Tiggo 9. Maior e mais refinado que os demais produtos da gama atual, ele é uma aposta da marca no segmento de grandes na China. Exibida no Salão de Guangzhou (Cantão), a novidade estreia por lá nos próximos meses.
Apresentado ao mundo em 2021, o Zeekr 001, primeiro carro da marca exclusivamente elétrica da Geely, já recebe uma atualização. E ela é bastante significativa para seu segmento: com um novo pacote de baterias, opcional, o modelo pode percorrer mais de 1.000 km com uma única carga, tornando-se o recordista mundial neste quesito. A novidade é uma das atrações do Salão de Guangzhou/Cantão.
Recém-chegada ao Brasil (leia aqui), a chinesa BYD segue registrando avanço nas vendas de veículos elétricos em nível global. Em 2022, a empresa registrou 911.410 emplacamentos pelo mundo, chegando próximo da marca de um milhão de negociações. O resultado é ainda mais expressivo se colocado frente ao obtido em 2021: de um ano para o outro, o crescimento foi de 184%. Considerando-se também os híbridos plug-in, a asiática chega a 1.868.543 carros licenciados em 2022, com avanço ainda maior, de 214,7%.
Ausente do Brasil desde 2016 (leia aqui), após apenas dois anos de operação (leia aqui), a Geely segue como uma das maiores empresas do ramo automotivo na China. Além de controlar Volvo (leia aqui), Lotus/Proton (leia aqui), Smart (leia aqui), Lynk&Co (leia aqui) e Zeekr (leia aqui), a gigante asiática atua também em outras frentes ligadas ao setor de mobilidade, como aplicativos, além de possuir ações da Aston Martin (leia aqui) e uma parceria com a Renault (leia aqui). Para dar mais modernidade à sua imagem, ela agora com um novo logotipo, que segue a tendência global de design clean e sem relevos, em estilo 2D.
Ainda esperada no Brasil (leia aqui), a oitava geração do Sentra está prestes a ganhar uma leve reestilização. Na China, a Nissan já solicitou ao escritório de homologação local o registro do modelo, como mostram as imagens. A reforma era esperada, haja vista que o sedã, lá vendido como Sylphy, está perto de completar quatro anos de mercado (leia aqui).
A Great Wall vai desembarcar no Brasil com a marca Haval agora em 2023 (leia aqui), com o SUV H6, importado da China. Híbrido (leia aqui), ele será produzido por aqui posteriormente (leia aqui). Porém, a empresa tem planos de expandir a gama em breve e uma das novidades pode ser o H-Dog, apresentado agora no Salão de Guangzhou/Cantão. Projetado para o público jovem – de lá, ao menos – ele tem também opção eletrificada, o o que será mandatório na operação brasileira da montadora asiática (leia aqui).
Os sedãs podem até estar desprestigiados na maior parte dos mercados, inclusive o Brasil, mas essa realidade é diferente na China. Por lá, a Buick prepara o lançamento de uma nova geração do LaCrosse, que surgiu em 2004 nos Estados Unidos para substituir o clássico Regal e saiu de cena por lá no início de 2019. O modelo foi revelado pelo órgão de patentes do gigante asiático, antecipando as formas que serão oficializadas nas próximas semanas.
Com boa reputação na China, a Buick segue desenvolvendo sua gama pensada especialmente nos consumidores do gigante asiático. Sua próxima novidade por lá atende pelo nome de Electra E5 e dá início à uma série de elétricos que será lançada ao longo dos próximos anos. O início das vendas acontece no primeiro semestre de 2023.
A Toyota apresentou o segundo modelo da linha elétrica bZ, estreada pelo crossover bZ4X (leia aqui). Trata-se de um sedã chamado bZ3, que por ora está confirmado apenas para o mercado chinês. Por lá, será produzido pela aliada local FAW, utilizando baterias fornecidas pela BYD.
Fundador da Xiaomi, Lei Jun tem meta ambiciosa
A gigante de tecnologias Xiaomi tem planos ambiciosos para o mercado de veículos elétricos. Ainda sem anunciar o primeiro modelo, a divisão de automóveis da empresa chinesa, aberta em setembro de 2021, já traçou metas altas em termos comerciais. Em seu perfil no Twitter, o fundador da companhia, Lei Jun, revelou que o objetivo da montadora é negociar cerca de 10 milhões de unidades por ano, quando a gama estiver preenchida e as fábricas atuarem a plenos pulmões.
Após anunciar a saída da China (leia aqui), a Jeep revelou ter dado início a um processo de concordata no gigante asiático. Segundo a Stellantis, que controla a marca, a medida legal envolve toda a joint-venture, o que inclui a parceira local GAC (sigla para Guangzhou Auto Company). A empresa reiterou que não terá mais produção por lá, atuando apenas com veículos importados.
O Grupo Stellantis está estudando a possibilidade de encerrar completamente suas atividades fabris na China, atuando apenas como importadora. Nos bastidores do Salão de Paris, o CEO da gigante, Carlos Tavares, revelou que a direção avalia a medida devido à nova estratégia da companhia em termos globais. Ela já foi colocada em prática com a Jeep, que encerrou a parceria de 12 anos com a local GAC em julho e deixou de montar veículos no gigante asiático (leia aqui).
A gigante dos eletrônicos Xiaomi está mirando o segmento automotivo há algum tempo e os planos podem ser colocados em prática muito em breve. De acordo com informações vindas da China, a empresa negocia com a compatriota Beijing Auto (BAIC), aliada antiga de Hyundai e Mercedes-Benz, a produção de veículos. A montadora serviria como aliada na nova investida, “emprestando” know-how e tecnologias.
Apesar dos fortes rumores indicando seu fim, o Edge ganhou sobrevida nas mãos da Ford. Ao menos na China, é claro, onde um SUV inédito acaba de ser registrado com este nome, sem necessariamente estar confirmado para outras localidades. Por ora, surgiram apenas imagens e informações do órgão de registro do gigante asiático, para fins de homologação do modelo por lá.
A Chevrolet criou mais um SUV exclusivo para a China, prática comum entre várias grandes montadoras. A novidade da vez é o Seeker, um modelo posicionado a meio caminho entre Tracker e Equinox. Desenvolvido em parceria com a SAIC, ele é destinado inicialmente ao gigante asiático, mas a própria montadora indica que pode vendê-lo em outras localidades.
A Audi oficializou as linhas de mais um SUV para sua gama, chamado Q6. Por ora, contudo, ele será limitado à China, ampliando o leque de opções para o maior mercado do mundo. Ele nada tem a ver com o Q6 E-Tron já anunciado pela marca para atuação global (leia aqui), sendo um derivado direto do Volkswagen Teramont, como é vendido o Atlas por lá. A novidade chega com três opções de motorização, tração integral Quattro e uma série chamada Edition One, que ilustra este post.
A Stellantis anunciou o fim da joint-venture com Guangzhou Automobile Group (GAC), destinada a atuar no mercado chinês. O comunicado pegou de surpresa quem não acompanha tão de perto a operação no gigante asiático, haja vista que as empresas haviam confirmado um aumento de participação societária em janeiro (leia aqui). Este, aliás, poderia ser um dos motivos do desacerto: a GAC alega não ter conhecimento da injeção de capital dos aliados ocidentais antes do anúncio, o que teria gerado atritos internos. Com o divórcio, a produção de veículos da Jeep será interrompida momentaneamente no país.
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